Governo Federal quer elevar salário minimo de R$ 510 para R$545,e
centrais sindicais pedem R$ 580.
O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Minas Gerais (Sinttel-MG), a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), CTB, Força Sindical, NCST, CGTB e CGT e outras entidades do movimento sindical realizam hoje (18) às 14 horas uma manifestação em defesa do salário mínimo de R$ 580. A manifestação pela manutenção da política de valorização do piso nacional, acertada entre as centrais sindicais e o governo federal para vigorar até 2023, será em frente à empresa Contax, na avenida do Contorno, 11.190, no Shopping Popular Tupinambás, e deve se esetender até as 17horas, segundo informar os organizadores.
Em São Paulo o ato aconteceu pela manhã próximo ao prédio da Receita Federal, na Avenida Paulista e segundo o secretário geral da CUT, Quintino Severo, trata-se de uma estratégia unificada das centrais para lutar pela manutenção da política de valorização do salário mínimo. “Não vamos deixar de lutar contra qualquer retrocesso na política de valorização permanente que conquistamos após muitas marchas e muita pressão. Não fosse o crescimento de 53% do salário que tivemos durante o governo Lula, que fortaleceu o mercado interno, certamente não teríamos sido os últimos a entrar na crise econômica mundial e os primeiros a sair. Esse aumento de R$ 510 para R$ 540, previsto no orçamento, sequer contempla a inflação do período”, critica.
Ainda segundo as centrais sindicais, a proposta recentemente apresentada pelo governo de reajuste do salário mínimo para R$ 540 caminha na contramão da política de investimentos sociais. As centrais explicam que o índice proposto pela União, de 5,88% em relação ao valor anterior de R$ 510, é inferior até mesmo aos 6,47% apontados pelo INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) e, por isso, a necessidade do aumento para R$ 580, como forma de manter a economia aquecida.
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