De
todo poderoso ao Maior presidiário
O ex presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi preso nesta quarta-feira (19) em Brasília. Cunha
que teve seu mandato de deputado cassado, agora está preso no âmbito da
operação Lava Jato, e teve 220 milhões bloqueados pela Justiça, segundo informou a Polícia Federal
Nessa terça (18), o juiz Moro
chegou a autorizar a entrada da Polícia Federal na residência de Eduardo Cunha,
na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro.
A investigação contra Eduardo Cunha sobre contas na Suíça
abastecidas por propinas na Petrobras estava sob responsabilidade do Supremo
Tribunal Federal (STF). Cassado pela Câmara, o peemedebista perdeu o foro
privilegiado perante a Corte máxima.
A primeira denúncia contra
Cunha veio em agosto de 2015, por corrupção e lavagem de dinheiro, tendo recebido
ao menos US$ 5 milhões em propinas referentes a dois contratos de construção de
navios-sonda da Petrobras.
Por unanimidade, o Supremo aceitou a acusação em março deste ano
e tornou Cunha o primeiro político réu na Lava Jato. Nesta denúncia ele
responde por corrupção e lavagem de dinheiro.
A segunda denuncia foi apresentada pelo procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, onde acusa Cunha por manter contas não declaradas no exterior
utilizadas para receber propina, também no esquema de corrupção na Petrobras. A
denúncia teve origem na investigação da Suíça e através de um acordo de cooperação internacional, foi
encaminhada ao Brasil para que o político pudesse ser processado no País.
Agora o Supremo aceitou a acusação contra o parlamentar, por
evasão de divisas, além de responder novamente por corrupção, lavagem de
dinheiro.
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