Os trabalhadores metroviários de Belo Horizonte e Contagem permanecem em greve geral, em virtude da privatização do metrô da capital mineira. A classe reclama nao ter sido ouvido e sequer informada sobre as garantias de seus empregos de cargo público.
O repasse para iniciativa privada é contestável, uma vez que os recursos para novos investimentos previstos vem de repasse federal e não há garantias de passagens mais baratas, mais qualidade no transporte e garantias de empregos. Um exemplo é o caós que Belo Horizonte tem vivido com o transporte de ônibus da cidade, com linhas lotadas, aumento de preços seguidos, retirada dos cobradores, perda de beneficios e acumulo de funções para os motoristas.
Outro fator de critica dos trabalhadores dos mêtros de Belo Horizonte é quanto a atual gestão federal, em que o PT assumiu com um discurso contrario as privatizações, mas até agora não se posicionou desta forma quanto a privatização da cia mineira. É verdade que foi na gestão Bolsonaro que se aprovou a entrega do transporte metroviario para iniciativa privada, mas a classe aguarda uma postura e respostas do governo sobre a situação deles e também os usários.
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