A tv Record, vem buscando uma inovação na sua programação, mas tendo que deixar seu vínculos religiosos
A TV Record, emissora do bispo Edir Macedo da “Igreja Universal do Reino de Deus” vem se distanciando há cada dia mais de ser considerada uma emissora religiosa. Altos investimentos foram feitos na emissora, nos departamentos jornalístico, humorístico, esportivo e dramaturgo de forma a beneficiar o telespectador, com uma programação de qualidade, dinâmica e informativa.
Do ponto de vista jornalístico a emissora atinge altos índices de qualidade com noticiários como: Hoje em Dia, e o Jornal 24 horas e aos domingos com o "Domingo Espetacular". No esporte ela vem disputando grandes campeonatos com a TV Globo, que vão desde ao nacional ao internacional, independendo de sua modalidade, mas de sua representatividade, só perdendo para a Globo devido à questões de contratos.
E o espaço para os humoristas e programas de humor crescem cada vez mais na emissora. Contando com profissionais consagrados como Tom Cavalcante, entre outros comediantes, e as “câmeras escondidas” em suas tardes de dias uteis, são motivos de admirar a qualidade na programação da emissora.
E as novelas que também assumem lugar de destaque com altos índices de audiência, como “A Escrava Isaura”, que vem sendo reprisada, “Prova de Amor” que conseguiu altos índices concorrendo com o Jornal Nacional da Globo, até chegar a agressiva dramaturgia de Vidas Opostas, de Marcilio Moraes.
A Violência Assistida
Embora a Violência seja algo propagado em quase todos os meios e segmentações midiáticos, indo desde um jornal,filme, seriado, até desenhos e novelas, não tinha assistido uma novela como “Vidas Opostas”, exibida no horário nobre de uma emissora vinculada a Igreja.
A critica não se deve à agressividade da novela, mas pelo reforço que ela leva, enquanto estamos vivendo cada vez mais presos dentro de nossas casas pela falta de segurança e pelas atrocidades incontroláveis que nos rodeiam.
A dramaturgia que é gravada no Rio de Janeiro, onde estamos assistindo uma guerra realizada por diversas instituições (e não instituições)armadas. Local, como em quase todo nosso país, encontramos uma policia fragilizada e uma população refém dos bandidos, ligamos a TV para assistir a tragédia que não queríamos sequer presenciar.
Através desta novela, a TV Record, leva aos lares de milhares de famílias a “realidade assistida”, por intermédio de uma novela.
Se Vidas Opostas, fosse um documentário, retratando a violência, com certeza seria realista e objetivo, mas tratando-se de uma novela, que está há vários meses no ar, onde todos os dias os bandidos são valorizados e o personagem principal é o revolver, acho que sobrou espaço para os gritos dos pastores, para evangelizar e levar o bem a sociedade.
Se amanha aparecer em uma novela global, o corpo de uma mulher ou homem nu, não teremos porque reclamar. Se a guerra entre gangues ocorre e pode ser mostrado, sexo é uma realidade tão presente na vida das pessoas que se exibido no ultimo horário de novelas global não deve causar nenhum espanto ao telespectador. Porém acho errado que haja censura pelo ministério público, porque cada TV possui controle próprio.
Do ponto de vista jornalístico a emissora atinge altos índices de qualidade com noticiários como: Hoje em Dia, e o Jornal 24 horas e aos domingos com o "Domingo Espetacular". No esporte ela vem disputando grandes campeonatos com a TV Globo, que vão desde ao nacional ao internacional, independendo de sua modalidade, mas de sua representatividade, só perdendo para a Globo devido à questões de contratos.
E o espaço para os humoristas e programas de humor crescem cada vez mais na emissora. Contando com profissionais consagrados como Tom Cavalcante, entre outros comediantes, e as “câmeras escondidas” em suas tardes de dias uteis, são motivos de admirar a qualidade na programação da emissora.
E as novelas que também assumem lugar de destaque com altos índices de audiência, como “A Escrava Isaura”, que vem sendo reprisada, “Prova de Amor” que conseguiu altos índices concorrendo com o Jornal Nacional da Globo, até chegar a agressiva dramaturgia de Vidas Opostas, de Marcilio Moraes.
A Violência Assistida
Embora a Violência seja algo propagado em quase todos os meios e segmentações midiáticos, indo desde um jornal,filme, seriado, até desenhos e novelas, não tinha assistido uma novela como “Vidas Opostas”, exibida no horário nobre de uma emissora vinculada a Igreja.
A critica não se deve à agressividade da novela, mas pelo reforço que ela leva, enquanto estamos vivendo cada vez mais presos dentro de nossas casas pela falta de segurança e pelas atrocidades incontroláveis que nos rodeiam.
A dramaturgia que é gravada no Rio de Janeiro, onde estamos assistindo uma guerra realizada por diversas instituições (e não instituições)armadas. Local, como em quase todo nosso país, encontramos uma policia fragilizada e uma população refém dos bandidos, ligamos a TV para assistir a tragédia que não queríamos sequer presenciar.
Através desta novela, a TV Record, leva aos lares de milhares de famílias a “realidade assistida”, por intermédio de uma novela.
Se Vidas Opostas, fosse um documentário, retratando a violência, com certeza seria realista e objetivo, mas tratando-se de uma novela, que está há vários meses no ar, onde todos os dias os bandidos são valorizados e o personagem principal é o revolver, acho que sobrou espaço para os gritos dos pastores, para evangelizar e levar o bem a sociedade.
Se amanha aparecer em uma novela global, o corpo de uma mulher ou homem nu, não teremos porque reclamar. Se a guerra entre gangues ocorre e pode ser mostrado, sexo é uma realidade tão presente na vida das pessoas que se exibido no ultimo horário de novelas global não deve causar nenhum espanto ao telespectador. Porém acho errado que haja censura pelo ministério público, porque cada TV possui controle próprio.
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