por: Anderson Mota
“A Copa do Mundo é nossa! Com o brasileiro não há quem possa.” Realmente a copa do mundo realizada aqui no Brasil será um evento de nos dar orgulho. Quando o suíço Joseph Blatter, presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), fez o discurso e abriu o envelope que continha o nome “Brazil”, o Brasil todo comemorou, vibrou, manifestou em diversos cantos desse país. Foi no Rio de Janeiro (Cristo Redentor, Bondinho), São Paulo (balões foram soltos no Estádio do Morumbi), Belo Horizonte (torcedores de Cruzeiro e Atlético juntos comemorando em uma das praças mais famosas da cidade), Brasília (escolas de samba fizeram a festa) e dentre vários outros lugares. E só lembrando que era uma terça-feira à tarde.
Comemorar o quê e por quê? O Brasil era o único candidato e era óbvio que seria confirmado como país sede para a Copa do Mundo de 2014, afinal o Brasil é o país do futebol. Ou será que tinha certo receio de perdemos essa candidatura pra nós mesmo? A expectativa era grande. E se por ventura o papel que Blatter tirou estivesse em branco, ou com o nome de alguma federação européia? Isso também não iria ocorrer, pois a oportunidade de sediar a Copa seria em algum país da América do Sul e com a desistência da Colômbia, restou apenas a opção Brasil. Dessa preocupação ficamos livres, afinal os membros do Comitê Executivo da FIFA votaram a favor da candidatura do Brasil e poderíamos até dizer que já havia um acordo de cavalheiros. O presidente do Brasil, Lula, não iria para a Suíça atoa, ainda mais levando uma comitiva de governadores, ministros, o “mago” Paulo Coelho, o técnico da Seleção Brasileira de Futebol Masculino, o baixinho Romário, entre outros. Nessas horas vestimos a camisa do Brasil e faz-se que nem o Romário em sua fala “tenho orgulho de ser brasileiro!”
É
(email: dinhomota@hotmail.com)
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