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Edson Santana  Coluna: 3x4 Com a possibilidade de impeachment da presidente petista Dilma Rousseff e de Michel Temer (PMDB) assumir o governo, a oposição já se prepara para assumir o poder nas eleições a presidência em 2018. Para isso começa a articular seu apoio a Temer e preparar assim seu terreno para o próximo pleito. Suas estratégias são visíveis ao tentar manter o nome de Aécio Neves (PSDB), longe de qualquer citação negativa que possa levar a sua investigação e atrapalhar sua imagem para competir à presidência em 2018. Uma das atitudes mais claras acontece com a delação do senador Delcidio do Amaral, que atualmente esta sem partido, mas era senador do PT e antes atuou nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Delcidio tem muito a dizer que pode atrapalhar a imagem do governo e também da oposição, onde já declarou que Aécio Neves esta envolvidos em diversos atos de corrupção. Por conta disso o PSDB estaria negociando o depoimento dele em desfavor ao PT e

Governo terá dificuldades em salvar mandato no Senado O senador mineiro Antônio Augusto Anastásia (PSDB), assumiu a relatoria do processo de Impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na comissão especial do Senado e definiu o calendário que deve votar o pedido de afastamento da presidente. Amanhã (28/04), a acusação apresenta suas versões para o pedido de afastamento da presidente e no dia seguinte a defesa.  No dia 4 de maio  o senador Antônio Anastásia apresentará o relatório dizendo se o pedido de impeachment deve ou não ser admitido, e aceitando, a votação acontece no dia 6 de maio pela comissão formada por 21 senadores e seus suplentes. No dia 11 e a vez de todos os senadores votarem, o que pode levar ao afastamento de Dilma por até 180 dias, caso a votação por maioria simples aceite o pedido de impeachment, levando o processo para julgamento final pelos ministros do Supremo Tribunal Federal.