Para ministros noticia jornalística se prepara da mesma forma que uma receita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), votou pelo fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da função. Para 8 dos 9 ministros, o diploma vai contra a liberdade de expressão a que todos os cidadãos tem direito. Com isso as empresas podem fazer a contratação conforme suas escolhas. O ministro Gilmar Mendes ainda comparou a profissão com a de cozinheiros, segundo ele não há nenhuma diferença entre preparar uma noticia ou uma receita. Marco Aurélio Mello foi o único a favor da manutenção do diploma, durante audiência de ontem (17).
A decisão do Supremo parece ser contemporânea, quando diz que todos tem direito a liberdade de expressão conforme está na Constituição, até mesmo porque o acesso a informação se torna cada vez mais fácil através da internet,mas é vergonhosa e desrespeitosa a todos profissionais que se formam para exercer a profissão. Mais do que isso, a decisão ignora o que os profissionais aprendem nas faculdades, como se fosse algo do conhecimento de todos. Isso sem contar com as empresas de comunicação que poderá fechar o mercado de vez para quem há muito tempo batalhou para conquistar o diploma com objetivo de exercer a profissão. Já era preciso de um “QI” (quem indique) forte, agora para muitas empresas será a brecha para familiarizar seu mercado.
E é no meu direito de cidadão que acho um retrocesso a decisão tomada pela mais alta corte judicial do país. A cabeça de quem vão cortar amanhã? Quem serão os próximos formados a depara-se com a desvalorização de seus estudos acadêmicos. Já não basta reduzir a graduação para o tecnólogo, tais pessoas parecem ter reduzido também o pensamento coletivo.
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