PT acusa Rogério Corrêa de Infidelidade

O (PT) Partido dos Trabalhadores em Minas promete punir os filiados ao partido que fizerem campanha para adversários do candidato Marcio de Lacerda (PSB) e o vice Roberto de Carvalho (PT). Segundo a direção do partido, todos os que não cumprirem terão os nomes encaminhados a Comissão de Ética e caso houver candidatos a vereador tornando explicito sua insatisfação, terá o nome excluído da propaganda eleitoral. Há um grande número de membros do partido descontente com a dobradinha feita mesmo que informalmente, onde o prefeito Fernando Pimentel (PT) e o governador Aécio Neves (PSDB), escolheram lançar Lacerda à candidatura Municipal em Belo Horizonte. No último sábado o ex-deputado estadual Rogério Corrêa, participou em Venda Nova, junto com militantes do “PC do B”, em apoio à candidata Jô Moraes. Conforme publicou a repórter do jornal Estado de Minas Isabella Souto. Rogério Correia não apenas se apresentou, mas declarou apoio a Jô Moraes. Continha no local cartaz e adesivos dizendo: “PT é mais Jô” e “Eu oPTei pela Jô”. O fato foi encaminhado ao Tribunal Regional Eleitora (TRE) Conforme Aluísio Marques, presidente municipal do partido, o ex-deputado Rogério Correia ultrapassou todos os limites. “As evidências são tantas que ele que se defenda na comissão de ética”, reprimiu. Rogério Correia deve antes de tudo ser avisado pelo partido, fato que ele alegou que ainda não ocorreu. Segundo Correia esta é uma medida autoritária de Aluísio Marques “Ele não tem autoridade para me suspender sem me ouvir ou me comunicar. Sou um dos fundadores do PT, e assim como eu, tem várias pessoas fazendo campanha para a Jô”, contou reafirmando apoio a Jô Moraes. Conforme o estatudo do PT o filiado tem direito de “manifestar-se internamente sobre decisões partidárias já adotadas; manifestar-se publicamente sobre as questões doutrinárias e políticas”. Assim também tem como dever “participar das atividades do partido, difundir as idéias e propostas partidárias; acatar e cumprir as decisões partidárias, votar nos candidatos indicados e participar das campanhas aprovadas nas instâncias partidárias”. Desobediência Há desobediência! E não se pode negar, começou no alto escalão do partido em Minas. Pode-se atribuir que o prefeito da capital Fernando Pimentel, foi autoritário ao manipular juntamente com o governador a candidatura de Márcio de Lacerda (PSB). Um desrespeito aos membros do partido que estavam fazendo planos para as eleições. Com isso foi preciso a intervenção do Diretório Nacional do Partido, instância maior, para dizer contrária à aliança com o governador de Minas. O que se vê é que mesmo informal esta aliança existe, e os opositores tem motivos para mostrarem sua insatisfação. Sem dúvidas Aluísio Marque está buscando uma forma severa de repreender os insatisfeitos, que devem se safar, pois o Diretório Nacional votou contra a aliança.